quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Tia(o)", "Profe" ou "Proferssor(a)" Que Diferença Faz??

Durante minha vida escolar lá na Educação Infantil chamava minhas professoras de "tia" e por elas tinha um grande carinho. Quando cheguei na faculdade em uma certa aula levantou-se uma discussão sobre esse tema, Professora sim, Tia não, que é tema de uma livro de Paulo Freire onde ele expõe sua concepção para as professoras deixarem de ser "tias", muitos pedagogos(as) defenderam essa opinião de que os alunos deveriam chamar seus professores pelo nome e não por "tia(o)", pois essa expressão é familiar e desvaloriza a profissão professor. Sinceramente respeito a visão de Paulo freire, mas conhecendo e trabalhando em algumas escolas em que ainda existe esse hábito de dizer "tia", não acho que essa seja uma diferença decisiva na determinação da qualidade do ensino. Se, em vez de Maria ou Helena, as crianças chamassem suas professoras de tia Maria ou tia Helena, esse detalhe não seria de forma alguma decisivo para definir um bom ensino ou não.
Mas, grave é a falta de respeito de alguns alunos, que não chamam nem de "tia", "professora" ou "profe", mais usam de palavrões, de violência, isso sim deve ser discutido. Como defendi o educador francês Raymond Fonvieeille, uma das causas da violência e do fracasso escolar é a falta de relacionamento informal entre professores e alunos nas grandes escolas, onde há professores demais e relacionamentos pessoais de menos. Essa falta de relacionamento empobrece todo o ambiente e acaba afetando até a aprendizagem.
Quando encontro meus alunos e eles me chamam de "tia" me sinto feliz e orgulhosa, espero nunca perder essa relação com eles, pois só ajuda o meu trabalho e percebo neles um carinho maior.


Essa foi minha tia Doriam ( 2º periodo)

Amor

Quando era mais jovem entre 15 e 20 anos passava por minha cabeça tantas dúvidas, perguntas sobre esse sentimento que poetas, cantores tentam decifrar, traduzir. O que é o amor? Nessa idade se fantasia muito, o primeiro namorado é o homem de nossas vidas, é a fase dos recadinhos de amor, do medo do primeiro beijo, dos encontros escondidos, de descobertas. Ah! Como sofremos nessa fase, é aquele "carinha" que estamos gostando e que não dá a mínima, são os pais controlando tudo. Passei por essa fase sonhando com o príncipe encantado, escrevendo poesias e nelas escrevia exatamente sobre amor, esse sentimento que não tem uma definição e que cada um senti de formas diferente.
Hoje quase com 30 anos não tenho uma resposta definitiva do que é o amor, mas posso dizer que é um sentimento que transmite paz, uma realização completa do ser, uma felicidade, um brilho no olhar. Esse sentimento nos faz melhor e por isso não concordo com a frase que diz:" O amor suporta tudo.", pois vejo o amor como algo bom e esse "tudo" sugere suportar uma violência por exemplo. O amor é respeito, cuidado, carinho...


Está é uma das poesias que escrevi a alguns anos atrás. ( 21/03/2002)

Amo-te loucamente que acabo esquecendo de mim
e passo a viver em função da necessidade de ter você ao meu lado
e viver esse grande amor;
Um amor que espero a cada dia,
mas a incerteza de ter você destroi meu coração;
A saudade de você,
dos seus abraços e beijos me maltrata,
mas é nela que busco forças para continuar sonhando com esse amor;
Amo-te que sou capaz de deixar tudo pra ter você comigo,
só eu sei a dor que sinto por está longe de ti;
Por sentir vontade de te beijar
e não poder ao menos tocar os seus lábios;
Por sentir vontade de te abraçar
e ter que ficar distante;
Por ver você feliz
e não fazer parte dessa felicidade;
Por te amar tanto e não ser correspondida.



Esse é o meu amor, minha inspiração com ele estou desvendando os mistérios do amor que tanto quis descobrir... É muito bom amar !!!














quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Dignidade Humana Massacrada

Estava assistindo a TV quando me deparei com uma cena chocante várias famílias vendo suas casas ( na verdade barracos) sendo destruídos. Os moradores tiveram que retirar suas coisas as pressas. Mulheres choravam, imploravam para que não fizessem aquilo, mas de nada adiantou, tudo que eles haviam construído com sacrifício uma máquina em segundos destruiu.
Destruíram os sonhos, a dignidade daquelas famílias. Ai vem a pergunta: onde estava o prefeito, os vereadores que na época das eleições passam exatamente naqueles barracos humilde dando tapinha no ombro, pedindo voto? Não se viu um deles para impedir tamanha crueldade.
Uma moradora se recusava sair de sua casa, gritava que não tinha pra onde ir com mais três crianças... é lamentável com tantos recursos que a prefeitura recebe ver cenas como essa.